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Cidades Digitais e Inteligentes

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) se tornaram, cada vez mais, importante instrumento para o enfrentamento dos desafios nas cidades, diante do crescimento populacional e êxodo rural. 

De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o conceito de Cidade Inteligente se refere àquelas cidades que colocam o ser humano no centro do planejamento e desenvolvimento, estabelecendo assim uma visão de longo prazo e que o uso dessa tecnologia deve ser entendido como um meio e não como um fim em si. Nas palavras de Enrique V. Iglesias, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (1988-2005), “não basta ter Cidades Inteligentes; cidadãos inteligentes também são necessários”. 

"Uma Cidade Inteligente e sustentável é uma cidade inovadora que utiliza as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e outros meios para melhorar a qualidade de vida, a eficiência das operações e serviços urbanos e sua competitividade, enquanto garante o atendimento das necessidades das gerações atuais e futuras com relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Além disso, ela é atrativa para os cidadãos, empreendedores e trabalhadores, e gera um espaço mais seguro, com melhores serviços e com um ambiente de inovação que estimula soluções criativas, gerando empregos e reduzindo as desigualdades. Com isso, ela promove um ciclo virtuoso que produz não apenas bem-estar econômico e social, mas também garante um uso sustentável de seus recursos de maneira a garantir a qualidade de vida no longo prazo.

As Smart Cities usam conectividade, sensores distribuídos pelo ambiente e sistemas computadorizados de gestão inteligente para solucionar problemas imediatos, organizar cenários urbanos complexos, e criar respostas inovadovras e alinhadas às necessidades de seus cidadãos. Para garantir essa gestão eficciente e sustentável, as tecnologias das Smart Cities integram e analisam uma quantidade gigantesca de dados gerados, capturados de diversas fontes, para antecipar, mitigar e até prevenir crises. Esses mecanismos permitem fornecer, de forma proativa, serviços, alertas e informações aos cidadãos. 

No entanto, ainda que importante, a tecnologia é apenas uma ferramenta que deve se aliar ao processo de planejamento e de gestão. O uso das TICs deve gerar mudanças nos processos, retroalimentar o planejamento, modificar dinâmicas nas prestações de serviços públicos, transformar problemas em soluções criativas, agregar valor à infraestrutura instalada, e gerar melhoria em indicadores de desempenho. Ou seja, o processo de fazer uma cidade mais inteligente traz resultados efetivos e mensuráveis, que podem ser acompanhados pelos moradores e por quem visita a cidade. Contudo, cidades tornam-se inteligentes apenas quando conseguem tratar de seus complexos desafios de maneira integral. Nesse sentido, devem ir além da tecnologia, e se valer dos ativos e informações em nível local para elaborar uma estratégia de desenvolvimento que contemple aspectos ambientais, urbanos, sociais e econômicos"

Acesse na íntegra: Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional para a Cidade Inteligente

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